Modelo dos Campos Semânticos

O Modelo dos Campos Semânticos nasceu e cresceu no interior da Educação Matemática, mas sempre existiu em muitas outras partes. Em todas, aliás, onde existe o ser (verbo) humano, já que o que lhe interessa, em última instância é a interação que nos faz humanos. Porque fala de conhecimento, se interessa pelas teorias do conhecimento.

O Modelo constitui-se em um pequeno número de noções e nas relações entre elas; ele sempre foi pensado como um quadro de referência apenas, a partir do qual o que vai existindo (sempre de forma emergente e emergencial) é tratado: a complexidade é apenas um possível resultado de um processo de produção de conhecimento e de significado, e o Modelo apenas existe enquanto está em movimento, “em ação”. Estudar o MCS é usá-lo, exatamente isto.

Neste espaço apresentamos textos, vídeos, mídias que traduzem este último aspecto muito bem. São produções de autoras e autores que estão interessados na profundidade da leitura que podem realizar, de maneira vivida, a teoria e teorização, a leitura como autoria, o discurso como locus da construção da realidade e, por consequência e em graus variados, contribuem para mostrar que “relativismo” não pode ser reduzido a um repertório, um cardápio no qual escolhemos a realidade na qual viveremos; a relatividade da existência é incessante e incerta, sendo sua única certeza a impossibilidade da solidão.